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Tudo sob controle
Itaú Unibanco mantém uma estrutura com 70 executivos para identificar, desenvolver, acompanhar e mensurar suas ações de sustentabilidade

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Durante muito tempo, sustentabilidade foi sinônimo de meio ambiente. Hoje, já se sabe que esse conceito é muito mais amplo. Sustentabilidade, quando inserida nos negócios, significa também ética, respeito e transparência — coincidentemente, os mesmos valores que regem a boa governança corporativa. O Itaú não demorou a perceber a ligação íntima entre esses dois temas. Tanto que, ao integrar a sua política de sustentabilidade à do Unibanco, instituição à qual se uniu em 2008, criou uma estrutura batizada de Governança da Sustentabilidade. Seu nascimento reforçou o posicionamento do Itaú Unibanco em garantir um modelo de gestão que não só traga bons resultados financeiros para os acionistas, mas também impacte positivamente o meio ambiente e a sociedade.

Uma forma simples de sintetizar o que o Itaú Unibanco deseja alcançar, na prática, com essa estrutura é a frase: “vender o produto certo, para o consumidor certo, pelo preço certo, e da maneira mais transparente possível”, disseminada amplamente pela instituição. Segundo Denise Nogueira, gerente de sustentabilidade do Itaú Unibanco, essa tem sido uma meta constantemente perseguida pelos mais de 100 mil funcionários do banco. Ela lembra que a sustentabilidade passou a ser entendida como uma vertente de negócios desde que o Itaú ingressou no índice Dow Jones de Sustentabilidade. “Somos a única instituição financeira da América Latina a fazer parte do índice desde sua criação, em 1999”, ressalta. “É um desafio garantir o cumprimento da nossa pauta de compromissos, mas temos avançado ano a ano”, garante.

Denise faz parte do seleto grupo de 70 executivos escalados para participar de uma das várias frentes da Governança da Sustentabilidade. A estrutura é composta de quatro grupos: o Comitê de Acompanhamento da Sustentabilidade, o Comitê Executivo de Sustentabilidade, o Comitê de Sustentabilidade, e a Comissão de Sustentabilidade. Apesar de terem funções distintas, todos visam a difundir e fazer valer os oito desafios da “essência da sustentabilidade”: transparência e governança; satisfação dos clientes; critérios socioambientais; diversidade; mudanças climáticas; educação financeira; microfinanças; e engajamento de stakeholders. Os temas foram identificados pelo banco através de consultas a representantes dos stakeholders, uma análise das melhores práticas do setor financeiro no mundo, e opiniões de especialistas.

Em 2010, o banco aderiu voluntariamente, por meio da sua gestora, aos Princípios para o Investimento Responsável

É na Comissão de Sustentabilidade que as iniciativas do banco nessa área ganham vida. Integrada por gerentes e subgerentes que se encontram mensalmente, a comissão executa os planos de ação definidos pelos comitês, analisa riscos e oportunidades em relação ao mercado, e propõe projetos, soluções e novas abordagens. Ao Comitê de Sustentabilidade cabe: definir as estratégias de atuação do banco de acordo com as políticas e as diretrizes validadas pelo Comitê Executivo de Sustentabilidade; monitorar indicadores e metas; dar suporte ao desenvolvimento de ações; e pensar maneiras de sensibilizar e envolver os públicos de relacionamento nas iniciativas ligadas ao tema. Por fim, entra em cena o Comitê de Acompanhamento da Sustentabilidade. Formado por integrantes do conselho de administração, ele cuida para que as práticas de sustentabilidade não se distanciem dos valores e princípios do banco. Também é responsável por observar padrões, tendências e referências nacionais e internacionais sobre o tema.

Denise conta que, para 2011, o desafio é levar a estrutura criada pelo banco para as unidades fora do Brasil e construir, em parceria com as áreas de negócios, um mapa de riscos e oportunidades, criando indicadores que servirão para monitorar o retorno que as práticas sustentáveis geram para a organização. “Se não atuar de forma adequada, o banco pode perder mais clientes do aqueles que tem para conquistar”, reconhece a executiva.

Por isso mesmo, a prestação de contas é um dos temas prioritários. Em 2010, o Itaú Unibanco aderiu voluntariamente — por meio da sua gestora de recursos, a Itaú Asset Management — aos Princípios para Investimento Responsável (PRI, sigla em inglês para Principles for Responsible Investment), iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) que visa a nortear o mercado financeiro e de capitais na busca pelo desenvolvimento sustentável e pela integração dos temas ambientais, sociais e de governança na gestão das organizações.

Outra frente em que o Itaú Unibanco aposta é o desenvolvimento da educação financeira para os microempresários por meio da Microinvest. A empresa, herdada do Unibanco, oferece microcrédito produtivo orientado para pequenos empreendedores de comunidades de baixa renda, como as da Rocinha, no Rio de Janeiro, e de Paraisópolis, em São Paulo. O microcrédito, de acordo com Denise, permite informar os mais diversos departamentos do banco sobre o comportamento e as necessidades de serviços financeiros da população de baixa renda.


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