A Securities and Exchange Commission (SEC) aprovou, em julho, uma regra que vai aumentar significativamente sua capacidade de supervisionar o mercado e seus participantes. Determinou que as bolsas norte-americanas e a Financial Industry Regulatory Authority (Finra), entidade que supervisiona 4.400 corretoras nos Estados Unidos, criem, conjuntamente, um sistema que registre e identifique todas as transações (ordens de compra e venda e cancelamento, por exemplo) envolvendo ações e opções de ações. Atualmente, não há um banco de dados único que reúna essas informações.
Através desse sistema, a SEC poderá supervisionar, com mais precisão, as transações ocorridas em 13 bolsas de valores, em dez mercados de opções e em mais de 200 corretoras que negociam ações fora do ambiente das bolsas. Essas informações serão importantes para a investigação de atividades ilegais, como o uso de informação privilegiada e a manipulação de mercado, e para a reconstituição de crises de mercado — a exemplo do episódio apelidado de Flash Crash, ocorrido em 6 de maio de 2010 na Nasdaq. Naquele dia, o índice Dow Jones despencou mil pontos (ou 9%) em questão de minutos.
A SEC calcula que a implementação do sistema terá um custo de US$ 4 bilhões. Já os gastos com operação estão estimados em US$ 2 bilhões por ano.
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