As pessoas físicas detêm, nos Estados Unidos, um terço das ações de companhias listadas em bolsa. Aproximadamente 70% desses acionistas, contudo, não votaram nas assembleias de 2013. Um estudo realizado pela PwC e pela consultoria Broadridge Financial Solutions chegou a essa conclusão após examinar os resultados de 549 assembleias (11% do total de reuniões de 2013 nos Estados Unidos), promovidas entre o início do ano e o dia 23 de abril.
Considerando o panorama geral, as empresas receberam votos de 70% das suas ações — 60% de investidores institucionais e 10% de pessoas físicas. À revista Inside Investors Relations, Chuck Callan, vice-presidente de assuntos regulatórios da Broadridge, disse que as companhias têm se esforçado para se comunicar com os acionistas nos últimos anos, mas estão se focando exclusivamente em investidores institucionais.
A avaliação do estudo é que, com essa postura, as companhias perdem uma oportunidade para ter suas proposições aprovadas mais facilmente. Isso porque os investidores de varejo tendem a concordar em massa com as ideias da administração. No caso do say-on-pay, em que os acionistas avaliam a remuneração dos diretores, é importante receber um índice alto de aprovação. Quando as propostas nessa área recebem menos de 70% de votos favoráveis (o que aconteceu em 5% das assembleias analisadas), as consultorias de voto adotam uma postura mais rígida na análise da companhia nos anos seguintes.
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