O National Investor Relations Institute (Niri), que representa os profissionais de relações com investidores dos Estados Unidos, decidiu aumentar a pressão pela criação de uma norma para as consultorias de voto. O presidente da associação, Gary LaBranche, enviou uma carta à Securities and Exchange Commission (SEC), na qual denuncia o modelo de votação eletrônica adotado pelas duas principais empresas do setor: a ISS e a Glass Lewis.
De acordo com LaBranche, as consultorias de voto estão infringindo normas da SEC ao disponibilizarem sistemas automatizados para votar nas assembleias representando seus clientes. Os investidores podem modificar os votos manualmente se assim desejarem. Porém, se não tomarem nenhuma atitude, o voto é enviado automaticamente, seguindo as recomendações das consultorias para os itens da pauta. Isso faz com que elas não sejam simples consultorias de voto, observa LaBranche, mas procuradoras, o que está em desacordo com as regras da SEC.
Não é de hoje que o Niri e outros participantes do mercado, como a Nyse, pedem que consultorias de voto passem por escrutínio do regulador. O argumento é que a ISS e a Glass Lewis têm um poder muito grande para determinar os rumos das empresas que cobrem. Em julho, Michael Piwowar, comissário da SEC, concordou com essa opinião e afirmou ser favorável à regulação.
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