Uma surpresa marcou a divulgação da pesquisa “Melhores Bancos de Investimentos dos EUA em 2007”, feita pela revista Institutional Investor. No cômputo geral, a taça foi para o JP Morgan, e o todo-poderoso Goldman Sachs — maior instituição do mundo e campeão em diversos outros rankings, como o de fusões e aquisições da Thomson Financial — teve de se contentar com a medalha de prata. Em seguida, vieram Citigroup, UBS, Bank of America, Lehman Brothers e Merrill Lynch (veja tabela).
Esta foi a primeira edição da pesquisa, que entrevistou mais de 350 CEOs, CFOs e outros altos executivos de companhias norte-americanas, assim como profissionais de firmas de private equity, entre os meses de janeiro e julho de 2007. Ao contrário dos rankings tradicionais, que enfatizam a quantidade, este usou como critério a qualidade dos serviços.
O JP Morgan foi o mais bem avaliado em produtos como securitização de ativos e empréstimos sindicalizados, além de beliscar o segundo lugar em títulos de alto rendimento, títulos de empresas com grau de investimento e conversíveis. De quebra, obteve o terceiro posto em assessoria em fusões e aquisições ao vendedor.
Já o Goldman Sachs foi considerado o melhor nas categorias IPOs e assessoria em fusões e aquisições — tanto ao comprador quanto ao vendedor —, e foi o terceiro em títulos conversíveis e ofertas secundárias de ações.
A qualidade do relacionamento foi citada pelos entrevistados como o atributo mais valioso que um banco de investimento pode ter. Em seguida, vieram a consistência das análises e o conhecimento das companhias. Qualidades como marca, capacidade de administrar riscos e posicionamento em rankings foram as menos votadas.
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