Para um investidor ser classificado como qualificado nos Estados Unidos, o critério hoje é um só: cifras. Se ele possui renda anual individual de US$ 200 mil (ou conjunta de US$ 300 mil) e pelo menos US$ 1 milhão disponíveis para investimento, garante o selo. Mas a Securities and Exchange Commission (SEC), reguladora do mercado americano, estuda a possibilidade de mudar a regra, de forma a exigir provas alternativas de qualificação do investidor, segundo relatório apresentado pela agência a audiência pública no fim de 2015.
A agência discute novas formas de determinar se um investidor é qualificado ou não. Uma das ideias é conceder a classificação para indivíduos que, apesar de não se encaixarem nos limites de renda, comprovem por meio de teste que têm experiência com investimentos. O regulador também cogita a possibilidade de atualizar a faixa de renda necessária de acordo com a inflação.
Segundo o The Wall Street Journal, um dos diretores da instituição disse, em evento promovido pela SEC em Washington, que o objetivo da medida é não só ampliar a base de investidores para startups e empresas de menor porte como também dar mais liberdade para os cidadãos aplicarem sua riqueza da forma como julgarem melhor. O diretor ressaltou que as novas normas precisam ser bem calibradas para não diminuírem o universo de qualificados em vez de aumentá-lo — é o caso da regra de reajuste pela inflação, que deve ser compensada por medidas menos restritivas que as atuais (afinal, a renda necessária para o investidor receber o selo aumentaria com o tempo).
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