A bolsa de tecnologia americana Nasdaq está descontente com as consultorias de recomendação de voto. Em petição enviada à Securities and Exchange Commission (SEC), afirmou que elas “aumentam os custos das companhias abertas e criam desincentivos para a abertura de capital”. O vice-presidente da instituição, Edward Knight, pede que o regulador do mercado de capitais dos Estados Unidos revise suas diretrizes para essas companhias, lançadas há dez anos, e exija a divulgação das metodologias usadas para recomendação dos votos, assim como das relações que possam gerar conflitos de interesses.
Segundo Knight, as consultorias de voto têm a tendência de analisar os assuntos em pauta nas assembleias de forma genérica e sem aprofundamento, o que gera insegurança para as companhias. Hoje, grande parte delas não compreende o que é necessário fazer para atender aos requisitos das consultorias, segundo o executivo.
A petição da Nasdaq se soma a um movimento que vem crescendo nos Estados Unidos. Em junho, o congresso americano conversou com representantes de companhias, investidores e fundos sobre o papel das consultorias de voto. Atualmente, duas firmas — Glass Lewis e ISS — concentram 97% desse mercado.
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