A CVM analisa as demonstrações financeiras do segundo trimestre da Petrobras e da Braskem, que utilizaram a contabilidade em hedge para atenuar o impacto do dólar nos seus resultados. A prática permite suavizar perdas ao diferir o acréscimo de despesas gerado pela alta da moeda americana para computá-lo no resultado somente quando as receitas em dólar ingressarem. Com a manobra contábil, a Petrobras registrou lucro líquido de R$ 6,2 bilhões no período, e a Braskem, um prejuízo de R$ 128 milhões — sem o hedge, a petroquímica teria acumulado um prejuízo bem maior, de cerca de R$ 1 bilhão. O método é legal no Brasil — foi instituído em 2009, a partir da emissão da regra 38 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Em nota, a CVM afirma que está analisando o uso da contabilidade em hedge num conjunto de companhias, no âmbito do sistema de Supervisão Baseada em Risco (SBR).
Para continuar lendo, cadastre-se!
E ganhe acesso gratuito
a 3 conteúdos mensalmente.
Ou assine a partir de R$ 34,40/mês!
Você terá acesso permanente
e ilimitado ao portal, além de descontos
especiais em cursos e webinars.
User Login!
Você atingiu o limite de {{limit_online}} matérias gratuitas por mês.
Faça agora uma assinatura e tenha acesso ao melhor conteúdo sobre mercado de capitais
Ja é assinante? Clique aqui