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Ativismo em alta
Temporada de assembleias deste ano expõe desejo dos minoritários de eleger conselheiros

, Ativismo em alta, Capital AbertoO ativismo correu solto na temporada de assembleias de acionistas deste ano. Em diversas empresas, os minoritários se organizaram para fazer valer sua voz na eleição dos conselheiros de administração. Na HRT, a Discovery Capital Management solicitou a adoção do processo de voto múltiplo para eleição dos membros do conselho. Seus candidatos eram Oscar Alfredo Prieto, da Pan American Energy, Stefan Alexander, ex-Globopar, e François Moreau, ex-British Gas. Assim como outros minoritários, a gestora está insatisfeita com os resultados obtidos pela atual administração da companhia. Em 2012, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi negativo em R$ 369 milhões. A assembleia aconteceu no dia 29, após o fechamento desta edição.

O processo de voto múltiplo também foi adotado na eleição do conselho da Usiminas. O fundo Geração L Par, de Lirio Parisotto, um dos maiores detentores de ações preferenciais da companhia, formulou um pedido público de procuração para pedir o apoio de outros minoritários à eleição de Julio Sergio de Souza Cardozo, ex-sócio da Ernst &Young e conselheiro fiscal da Celesc. Mesmo tendo contado com o apoio de Citibank, Itaú Unibanco, HSBC Corretora, JP Morgan e Santander, o fundo não conseguiu emplacar seu candidato (veja matéria na página 34).

Quem também não foi bem-sucedido em fazer valer sua vontade foi a Fidelity. A gestora votou na assembleia deste ano contra a eleição do novo conselho da Bematech, que passou a ter um integrante a menos. Além disso, foi desfavorável ao programa de remuneração global dos administradores, que saltou de R$ 4,8 milhões em 2010 para R$ 6 milhões em 2012. A companhia, contudo, vem apresentando bons resultados. No consolidado de 2012, a receita líquida da Bematech subiu 11,3% em relação a 2011 — passou de R$ 295 milhões para R$ 328,4 milhões. O Ebitda, por sua vez, foi de 32,9 milhões para R$ 62,3 milhões, aumento de 89,2%.

Renato Chaves, sócio da Mesa Corporate Governance, considera que a mobilização dos minoritários nas assembleias para exigir mudanças só tende a aumentar. Ainda assim, ele acredita que alguns pontos estão sendo pouco discutidos e precisam receber mais atenção dos minoritários, a exemplo da instalação de conselhos fiscais e da discussão sobre remuneração dos administradores.


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