A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou, no fim de dezembro, uma medida que exigirá mais transparência das consultorias de recomendação de voto — empresas como a ISS e a Glass Lewis. Se aprovada pelo Senado, a regra exigirá dessas firmas registro na Securities and Exchange Commission (SEC), transparência em relação a conflitos de interesses e divulgação de metodologias utilizadas para formulação de suas análises.
A regulação, batizada Corporate Governance Reform and Transparency Act – 2017, foi originada de projeto do deputado republicano Sean Duffy para responder a uma demanda das companhias abertas americanas. Elas argumentam que ISS e Glass Lewis — na qualidade de principais consultorias de voto do mundo — têm excessiva influência sobre questões relevantes para os negócios das empresas, mesmo sem serem acionistas, e por isso precisariam estar sob supervisão do regulador (a SEC).
Não faltou polêmica na tramitação do texto no Congresso. A deputada democrata Maxine Waters argumentou que a medida cria um arcabouço regulatório que será custoso para as consultorias de voto e que visa a atender interesses corporativos. Essas firmas, ressalta, prestam um serviço importante aos investidores que buscam opiniões independentes sobre o rumo de suas investidas e ajudam a melhorar as práticas de governança corporativa.
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