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Investidores tentam impedir corte no orçamento da SEC

Não é só o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que está se articulando para evitar que o corte no orçamento do governo de US$ 61 bilhões aprovado pela Câmara dos Deputados vire lei no Congresso. Os investidores também estão fazendo sua parte. Isso porque a iniciativa vai atingir em cheio o caixa da Securities and Exchange Commission (SEC). Para o ano fiscal de 2011, o projeto de lei prevê uma redução de US$ 25 milhões no atual orçamento de US$ 1,12 bilhão da agência.

O Council of Institutional Investors, o Consumer Federation of America e o ShareOwners.org, organização sem fins lucrativos que representa os investidores de varejo, lançaram uma campanha para persuadir os legisladores a não irem em frente com os cortes orçamentários aplicáveis ao regulador do mercado. O grupo solicita aos investidores que enviem mensagens para os deputados e senadores pedindo que se oponham à redução das verbas da SEC e também da Commodity Futures Trading Commission (CFTC). “Os cortes são um convite à destruição da integridade dos mercados financeiros e dos esforços para restaurar a confiança dos investidores”, afirma Tracy Stewart, diretora executiva do ShareOwners.org. “É essencial para os americanos que as agências que protegem o nosso bem-estar e a saúde da economia recebam os recursos adequados para realizar seu trabalho”, acrescenta.

Segundo a presidente da SEC, Mary Schapiro, se o corte no orçamento for aprovado, a agência terá de eliminar 600 postos de trabalho e será incapaz de implementar as 93 regras e realizar os 20 estudos encomendados pela Lei Dodd-Frank. As demissões, no entanto, parecem não ser uma preocupação para os membros do partido republicano, de oposição ao governo, que votaram a favor da redução no orçamento. “Nos últimos dois anos, desde que o presidente Obama tomou posse, o governo federal criou 200 mil novos empregos. E se alguns deles forem perdidos, que assim seja. Estamos sem dinheiro”, declarou o porta-voz da Câmara dos Deputados e membro do partido republicano John A. Boehner, aoThe New York Times, ressaltando a importância de diminuir a dívida do governo federal norte-americano.


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