O diálogo entre membros do conselho de administração e investidores sempre suscitou muita curiosidade, mas há pouco material sobre o assunto. O RiskMetrics Group publicou um relatório, em fevereiro, mostrando as impressões que conselheiros e acionistas de seis gigantes norteamericanas — Pfizer, McDonald’s, Bristol-Myers Squibb, United Health, Home Depot e Occidental Petroleum — têm de seus encontros. Dentre os achados do estudo está o desejo, por parte dos investidores, de que os conselhos busquem maior diálogo por conta da crise.
Stephen Deane, autor do trabalho, diz que o acionista quer essa proatividade do board, para que este consiga “comunicar sua estratégia e ganhar apoio (…) nas questões mais sensíveis”. A realização periódica de encontros foi aprovada de forma quase unânime pelos participantes. “Conselheiros gostam de saber em primeira mão o que os investidores têm a dizer, enquanto estes querem entender o porquê de algumas decisões do board — em especial as controversas”, menciona o relatório. Controvérsias e escândalos deram início a várias das conversas, mas o contato não foi interrompido após os assuntos mais delicados serem resolvidos. Os conselhos identificaram valor na prática, segundo Deane.
Cada empresa vivenciou os encontros de forma diferente. Na Pfizer, a reunião foi marcada por acaloradas discussões sobre políticas de remuneração. Na via oposta, os conselheiros da Bristol-Myers Squibb optaram pelo caminho discreto do “ouvir mais e falar menos”. O board do McDonald’s organizou um painel de especialistas externos, que discutiu vários pontos levantados pelos acionistas.
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