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Inovação Constante
Cesta recheada de novos produtos e preocupação constante com a sustentabilidade levam Natura ao pódio

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Localizada no terceiro maior mercado de cosméticos do mundo, a Natura comemora, este ano, seu bicampeonato no ranking As Melhores Companhias para os Acionistas na categoria valor de mercado acima de R$ 15 bilhões. A boa notícia vem acompanhada de excelentes resultados. Nos primeiros seis meses de 2010, a Natura reportou lucro líquido de R$ 333,1 milhões, um avanço de 8,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

As novidades que a empresa nunca deixa de trazer ao mercado são elementos importantes nesse crescimento. O índice de inovação, calculado a partir da receita proveniente de produtos lançados ao longo de 24 meses, permaneceu elevado, alcançando 68,1% no fim do primeiro semestre deste ano, contra 64,6% na mesma época de 2009.

Além de caprichar na criação de itens com forte apelo entre clientes (o perfume Kaiak Pulso teve venda recorde de 1,9 milhão de unidades durante o ciclo de lançamento neste ano), a Natura também se sobressai quando cria valor para os acionistas. No quesito valor econômico adicionado (EVA, na sigla em inglês), a empresa tirou dez. Entre 2008 e 2009, a variação desse indicador foi de 9,9%, contra 6% do ranking anterior. “Esse resultado nos estimula a continuar nossos esforços constantes em estabelecer, manter e valorizar relações pautadas pela ética e pelo diálogo aberto e permanente com todos os nossos públicos”, ressalta Alessandro Carlucci, diretor-presidente da Natura.

Índice de inovação permaneceu elevado, alcançando 68,1% no fim do primeiro semestre de 2010

Aprimorar a qualidade das relações com diversos públicos tem sido uma marca registrada da companhia. No ano passado, a Natura incorporou ao seu “indicador de lealdade”, anteriormente medido apenas pelo grau de satisfação dos seus stakeholders, dois novos índices de avaliação: as intenções de continuar o relacionamento com a companhia e de recomendá-la. “Atingimos 46% de lealdade dos consumidores”, destaca Helmut Bossert, gerente de relações com investidores (RI). “Ampliamos, ainda, a nossa presença no Brasil, chegando a 3,5 milhões de novos domicílios, que vieram se somar aos mais de 20 milhões de lares onde a marca Natura já está presente”, acrescenta.

A entrega de bons resultados econômicos, aliados à atuação sustentável da companhia, tem trazido benefícios concretos para os investidores. Em ganhos financeiros gerados aos acionistas, agregados no total shareholder return (TSR), a Natura também cravou nota dez. Incluindo dividendos, o retorno das ações menos o custo de capital do acionista foi de 38,5%. “Isso mostra que estamos no caminho certo de nossa estratégia de negócios e que nossos stakeholders compartilham da mesma filosofia que nós”, afirma Bossert. Também colaborou para a excelente nota a distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio referentes aos resultados do exercício de 2009 nos montantes de R$ 554,5 milhões e R$ 36,8 milhões líquidos, respectivamente.

No que tange à governança corporativa, a Natura não ganhou uma nota tão vibrante: tirou 8,80. Nas questões sobre transparência, a companhia foi prejudicada por não ter uma política formal e detalhada de transações com partes relacionadas, nem uma de gerenciamento de riscos. Nas perguntas sobre direitos dos acionistas, a empresa perdeu pontos, por exemplo, por não permitir que seus investidores se apresentem no dia da reunião pessoalmente ou por meio de procuração, sem envio de documentação prévia.

, Inovação Constante, Capital AbertoEm 2010, no entanto, a Natura deu um passo importante para tornar as assembleias mais atrativas aos seus acionistas. Paralelamente ao encontro, a empresa reuniu investidores em sua sede de Itapecerica da Serra, próximo a São Paulo, para uma apresentação dos produtos da empresa e uma conversa com os copresidentes do conselho de administração e fundadores. O evento entrou no calendário oficial da fabricante de cosméticos. Nessa edição da assembleia, os acionistas também puderam enviar seus votos por procuração eletrônica.

Na esfera da sustentabilidade, como era de esperar, a companhia tirou outra nota dez. Sua preocupação com esses princípios vem de longa data. Em 1983, ano em que a Organização das Nações Unidas (ONU) criou sua comissão de meio ambiente e desenvolvimento, a Natura foi pioneira no uso de refil de cosméticos no País. Em 1997, quando o mundo viu nascer o Protocolo de Kyoto, a empresa converteu sua frota de distribuição na Grande São Paulo para gás natural veicular (GNV). E as iniciativas em prol da sustentabilidade continuaram. No ano passado, a Natura foi a primeira companhia brasileira a aderir ao programa Defensores do Clima do WWF-Brasil, assumindo o compromisso de reduzir em 10% as emissões de carbono absolutas dos seus processos operacionais até 2012, observa Carlucci.

Segundo Renato Prado, analista do Banco Fator, esse posicionamento da Natura ajuda a atrair investidores estrangeiros. “Os gringos privilegiam empresas sustentáveis”, acredita. Hoje, cerca de 86% dos investidores institucionais da companhia estão fora do País.


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