Assim como a bolsa egípcia, o governo da Rússia também está engajado em desenvolver seu mercado de capitais por meio de incentivos. Em junho, o Russian Direct Investment Fund (RDIF), fundo criado pelo governo russo para impulsionar a economia, firmou uma parceria com o Goldman Sachs, a Templeton Asset Management e a BlackRock para dar início a um programa de fomento a IPOs. Juntos, vão investir, no mínimo, US$ 100 milhões para ajudar empresas estatais e privadas a ganharem musculatura para abrir o capital. Para receber o aporte, a companhia deve faturar, pelo menos, US$ 500 milhões por ano e ter a perspectiva de fazer uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na Bolsa de Moscou (Micex–RTS) nos 6 a 18 meses seguintes.

Segundo Kirill Dmitriev, presidente–executivo da RDIF, o programa pré–IPO visa a impulsionar os planos do Kremlin de transformar Moscou em um centro financeiro global. Hoje, muitas empresas russas preferem listar ações em Londres, onde encontram mais liquidez e potenciais investidores.