Não bastassem todos os problemas que já enfrenta, a Petrobras ganhou mais um processo administrativo na CVM. Hoje, dia 5, a superintendência de empresas (SEP) instaurou o processo RJ-2015-1.109, cujo objetivo é avaliar a forma como a companhia tornou pública a renúncia da presidente Maria das Graças Foster e de outros cinco diretores.
Na quarta-feira, a Petrobras divulgou um comunicado ao mercado de apenas três linhas, informando a saída dos executivos. Diante da importância da notícia, esperava-se um fato relevante mais robusto — ao menos com os nomes dos diretores que também deixariam a empresa. Somente à noite a Petrobras deu detalhes da renúncia e comunicou que Almir Barbassa, responsável por sua área de relações com investidores (RI), estava entre os demissionários.
O processo será apenas mais um na extensa lista de pendências que a Petrobras tem na CVM. Na segunda-feira, dia 2, a SEP já havia instaurado outro processo administrativo (RJ-2015-1.020) para apurar a divulgação das demonstrações financeiras da companhia. A Petrobras divulgou o balanço referente ao terceiro trimestre de 2014 apenas no fim de janeiro, sem o aval da PwC, firma responsável por sua auditoria independente. Além disso, relatou que seus ativos podem estar superavaliados em R$ 88 bilhões, mas optou por não reconhecer a cifra no balanço.
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