O noticiário nacional não deixa dúvidas: estamos entrando na era da transparência, que expõe quem faz coisa errada como nunca antes na história. Essa parece ser uma tendência global, que gera impactos também no universo corporativo.
Levantamento da Strategy&, área de consultoria estratégica da PwC, revelou que, entre 2012 e 2016, 5,3% das substituições de CEOs no mundo aconteceram porque os executivos agiram de forma antiética. Parece pouco, mas representa um aumento de 36% em relação ao período entre 2007 e 2011, quando o percentual era de 3,9% de demissões por esse motivo. Nos países que fazem parte do grupo Bric (Brasil, Rússia, Índia e China), o aumento foi ainda mais expressivo — de 3,6% para 8,8%.
De acordo com a pesquisa, no ano passado, 18 CEOs foram demitidos por comportamentos antiéticos, considerando-se uma amostra das 2,5 mil maiores companhias do mundo. Entre os principais motivos para as dispensas, pagamento de propinas, insider trading, currículos maquiados e assédio sexual, além de respostas inadequadas para desastres ambientais.
A Strategy& atribui o movimento a três fatores: está cada vez mais difícil ignorar as repercussões negativas de comportamentos antiéticos dos executivos na era das redes sociais; as comunicações por meios digitais fornecem evidências irrefutáveis de má-conduta; e as práticas de governança e regulação se desenvolveram muito nos últimos anos.
Para continuar lendo, cadastre-se!
E ganhe acesso gratuito
a 3 conteúdos mensalmente.
Ou assine a partir de R$ 34,40/mês!
Você terá acesso permanente
e ilimitado ao portal, além de descontos
especiais em cursos e webinars.
User Login!
Você atingiu o limite de {{limit_online}} matérias gratuitas por mês.
Faça agora uma assinatura e tenha acesso ao melhor conteúdo sobre mercado de capitais
Ja é assinante? Clique aqui