O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) lançou, no dia 12 de fevereiro, sua quarta carta de opinião do ano, sugerindo às companhias que melhorem a gestão de riscos. Sem citar o rompimento de barragem operada pela Samarco em Minas Gerais, no ano passado, o IBGC inicia o documento dizendo que “a ocorrência ainda frequente de desastres ambientais (…) impõe aos conselheiros de administração, diretores e demais agentes de governança uma necessidade urgente de revisar seus processos de tomada de decisão, de prestação de contas, transparência e comunicação com as partes interessadas”.
Para que as companhias persigam o que chama de “lucro ótimo” em vez de “lucro máximo”, o instituto recomenda a adoção de seis medidas. Entre elas, a identificação dos impactos positivos e negativos das atividades e uma postura atenta às externalidades — termo adotado pelo IBGC para se referir aos efeitos indiretos causados pelas organizações. A entidade também propõe que as empresas mensurem a probabilidade de concretização de riscos e sua exposição financeira a eles e que prezem pela comunicação com o mercado.
No documento, o IBGC ainda mandou um recado aos administradores: a atuação de conselheiros de administração e diretores “precisa evoluir”. De acordo com o instituto, os executivos devem abandonar o foco excessivo no curto prazo e nos aspectos tangíveis e adotar uma visão mais ampla, que considere todas as partes interessadas, e não apenas os acionistas.
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