A discrição em relação à ação de ouro contrasta com o poder que ela embute. A ação classe C do BTG Pactual Participations (BPP) concentra 95,4% do poder de voto dessa empresa e, indiretamente, confere a Esteves o controle da BTG Investments e, por consequência, do BTG Pactual Holding — o detentor direto de cerca de 70% do capital social do Banco BTG Pactual.
Na troca de controle anunciada pelo BTG, a intrincada teia de empresas foi deixada de lado. O comunicado oficial informou que a mudança de controlador ocorreu por meio da troca de ações do BTG Pactual Holding. Esteves, que era dono da maior parte das ordinárias, recebeu ações preferenciais sem voto, na proporção de 1 para 1. Os “top seven partners”, por sua vez, fizeram o caminho inverso: trocaram suas preferenciais por ordinárias, também na proporção de 1 para 1.
As explicações terminaram por aí. O BTG Pactual não informou a quantidade de ações envolvidas na negociação. Até o dia 3 de dezembro, o banco também não havia informado a posição atualizada dos acionistas relevantes da companhia. Nos comunicados ao mercado, nenhuma referência à golden share. Consultado pela reportagem, o banco não
se manifestou.
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