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Companhias aderem à transformação digital
Ilustração: Rodrigo Auada

Ilustração: Rodrigo Auada

Hoje não há como uma companhia sobreviver sem estar atenta às transformações digitais. Mesmo organizações renomadas e com importante participação de mercado precisam se adaptar a esse novo contexto caso não queiram desaparecer ou simplesmente se tornar irrelevantes. Marcas antes poderosas como Kodak e Orkut, por exemplo, confirmam essa realidade. “As megatendências chegam como um tsunami. Quando você vê, elas já invadiram o mercado”, observa Ricardo Neves, sócio da PwC.

Para se preparar para essa invasão, as companhias não podem prescindir de especialistas dedicados a encontrar soluções inovadoras para atender os consumidores. Thiago Domenici, sócio da gestora de fundos para empresas de tecnologia Confrapar, pondera, entretanto, que os esforços não devem ficar concentrados em um grupo específico de profissionais. “Toda a equipe deve estar envolvida”, afirma. Neste contexto, torna-se importante a participação dos conselheiros de administração. “Eles não precisam entender de TI para colaborar com esse processo. O importante é que acompanhem as transformações que estão acontecendo no mundo”, opina Fátima Raimondi, sócia da FRaimondi.

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Na Natura, Agenor Leão de Almeida está à frente da vice-presidência de inovação há quatro anos. Tradicionalmente conhecida por adotar o sistema de venda direta por meio de consultoras para distribuir seus produtos, a companhia tem desenvolvido ferramentas digitais para comercialização. “Esses novos instrumentos não canibalizam as vendas das consultoras. Ao contrário, eles atraem novos públicos”, garante Almeida. Hoje os produtos da Natura podem ser encontrados nos catálogos de venda direta, no e-commerce da marca e nas lojas virtuais das consultoras. Entender como conciliar o universo virtual com o físico é muito importante, na opinião de Amadeu Porto, diretor de serviços digitais da FSB Comunicação. “É preciso reconhecer onde o digital serve e onde ele não é adequado. A estratégia digital precisa estar conectada à realidade do negócio”, enfatiza.

O setor educacional também está antenado com as novas oportunidades do mundo digital. Com a redução dos recursos destinados ao Fies, programa do Ministério da Educação que financia cursos superiores, a evasão aumentou, e uma das maneiras de se manter o aluno estudando é oferecer ensino a distância. Por isso, o desenvolvimento de plataformas digitais de educação é um dos focos da Kroton. “A educação a distância não é mais uma opção: pode ser a única saída para algumas pessoas cursarem uma faculdade”, diz Paulo de Tarso, vice-presidente de negócios e inovação da Kroton.

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