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Bronca pública
Banco central americano exige melhorias nas práticas de governança do Wells Fargo
Ilustração: Rodrigo Auada

Ilustração: Rodrigo Auada

No último dia 2, o Federal Reserve (FED), banco central americano, proibiu o Wells Fargo de aumentar o valor total de seus ativos e exigiu que a instituição adotasse medidas para melhorar sua governança corporativa e seu gerenciamento de risco. O banco terá que substituir três membros do conselho até abril e mais um até o fim do ano. O FED ainda censurou publicamente John Stumpf, ex-CEO e chairman, pela falta de controles internos da instituição. Em 2016, o Wells Fargo foi alvo de uma investigação, após a descoberta de que havia aberto milhões de contas falsas em nome de seus clientes.

Ao portal de governança corporativa e regulação da Harvard Law School, os sócios do escritório Wachtell, Lipton, Rosen & Katz, Edward Herlihy, Richard Kim e Sabastian Niles, afirmaram que as ações do FED, anunciadas no último dia de Janet Yellen no cargo, têm forte peso político. Indicada por Obama, Yellen deixa o cargo em um momento em que o presidente Trump vocifera contra o excesso de regulação do sistema financeiro.

Apesar desse contexto político, as atitudes do FED, na visão dos advogados, demonstram uma mudança de comportamento da entidade que pode ser aplicada a outras empresas envolvidas em fraudes. A decisão de proibir o banco de aumentar seus ativos, por exemplo, não é incomum, mas sempre havia sido reservada a instituições financeiramente combalidas, o que não é o caso do Wells Fargo. Além disso, chamou atenção o fato de o FED ter tornado pública a carta com as exigências feitas ao banco — algo que normalmente não acontece.

 


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