No mês passado, a BM&FBovespa alterou o modelo de remuneração de seus executivos. Ficou para trás o plano de stock options, em que a companhia concedia ações a um preço pré-determinado, estimulando os funcionários a trabalharem para que se valorizassem. No novo sistema, a Bolsa doará ações desde que determinadas metas de desempenho sejam alcançadas. Os conselheiros de administração, que segundo o Anuário de Governança Corporativa 2013, da capital aberto, não estavam contemplados pelo plano de stock options, foram incluídos no pacote. No total, 2,5% das ações ordinárias da Bolsa poderão ser usadas como remuneração.
Procurada pela reportagem da capital aberto, a BM&FBovespa não concedeu entrevista. Em nota encaminhada pela assessoria de imprensa, informou que revisou suas práticas de remuneração para, entre outros fatores, reforçar o alinhamento dos acionistas e dos executivos. “Trata-se de uma prática de mercado, com utilização cada vez mais crescente entre as companhias abertas”.
A assembleia que aprovou a mudança foi realizada no dia 13 de maio, apesar de a TOV Corretora ter solicitado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que o prazo de convocação fosse interrompido. A corretora encrencou com o novo pacote, pois ele beneficiaria executivos da BM&FBovespa Supervisão de Mercados (BSM), afetando sua independência. A Bolsa, no entanto, negou que os executivos da entidade autorreguladora fariam jus ao pacote. A CVM apurou o caso e decidiu não interferir no andamento da assembleia.
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