A temporada de assembleias de 2013 deveria ter sido “a primavera dos acionistas”, mas não foi. Segundo pesquisa da consultoria de voto Glass Lewis, o apoio a propostas de minoritários, em média, caiu. A notícia foi frustrante: diversos especialistas apostavam que este seria um ano rico em ativismo, com a responsabilização de conselheiros e diretores por suas falhas. O ambiente externo parecia referendar essa visão. Fora das salas dos conselhos, o mercado debatia acaloradamente questões como o gasto de companhias abertas com campanhas políticas e a presença de mulheres nos conselhos.
A pesquisa mostrou que as iniciativas relacionadas a causas sociais e ambientais foram as que mais receberam votos favoráveis em 2013. No ano passado, por exemplo, apenas uma proposta do tipo obteve maioria na assembleia. Neste ano, foram três. A Glass Lewis também constatou que, enquanto nos Estados Unidos grande parte das propostas dos acionistas demandava mais transparência para a prática de lobby, outros mercados se focavam em aumentar a diversidade nos conselhos.
A consultoria de voto não se arrisca a dar uma explicação sobre por que a última temporada de assembleia foi menos ativista do que se esperava. Entre as hipóteses está a de que as condições do mercado melhoraram em 2013, gerando acomodação nos investidores.
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