A Gol Linhas Aéreas inovou ao adotar o direito econômico como parâmetro de algumas regras. Se as mudanças forem aprovadas, o novo estatuto social da companhia passará a exigir o lançamento de uma oferta pública de aquisição de ações (OPA) daquele que abocanhar uma fatia relevante dos papéis. A novidade é que o gatilho de 30% não está atrelado à fatia de ações votantes ou integrantes do capital social, mas sim ao acúmulo de 30% dos direitos econômicos.
O mesmo parâmetro está sendo usado pela Gol para garantir sua adesão ao regulamento do Nível 2 da BM&FBovespa. A Bolsa exige que as companhias listadas no segmento mantenham 25% do total do capital social da companhia em circulação. Com a reformulação proposta pela aérea, suas preferenciais, que hoje representam 48% do capital social, passarão a corresponder a apenas 2,6%. Questionado por um analista durante a teleconferência com profissionais de mercado, Edmar Lopes, vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Gol, assegura que a companhia não ficará desenquadrada. “Olhamos o free-float sob a ótica da participação econômica”, disse. Por meio de sua assessoria de imprensa, a Bolsa confirmou que “está apreciando pedido formulado pela Gol de tratamento excepcional”.
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