A Financial Conduct Authority (FCA) pretende aumentar o direito do minoritário de companhia listada no segmento premium da bolsa londrina. Entre as propostas da reguladora do Reino Unido está o voto em separado desse investidor na hora de eleger conselheiros e aprovar a deslistagem de uma empresa. Eles também passarão a ter acesso a acordos de acionistas firmados por aqueles que possuem 30% ou mais das ações. A exigência mostra o interesse da FCA em aumentar o escrutínio sobre estruturas acionárias complexas. As propostas estão em consulta pública e devem entrar em vigor no começo de 2014.
As mudanças sugeridas pela autoridade são uma resposta a abusos promovidos por duas empresas de mineração: a casaquistanesa ENRC e a indonésia Bumi. A primeira está sendo investigada pela agência antifraude britânica por suborno e corrupção e está em processo de deslistagem, depois de uma queda de 54% em suas ações desde o IPO, em 2007. A segunda pretende mudar de nome e dar saída a um de seus principais sócios, uma família indonésia. A disputa interna entre os acionistas majoritários da Bumi é uma das principais causas do declínio no valor de mercado da companhia, que chegou a ter a negociação de suas ações suspensa por três meses devido a falhas no informe de demonstrações financeiras.
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