Depois da bolha da internet e da ressaca das empresas de tecnologia na bolsa de valores, a varejista de comércio eletrônico Submarino registrou pedido de oferta publica inicial de ações na CVM. A notícia foi bem recebida pelos investidores, apesar dos maus momentos vividos pelo setor no final da década de 90.
Eles vêem uma série de pontos positivos na listagem da pontocom. Além de ampliar o leque de setores disponíveis para investimento em bolsa, as ações do Submarino servirão como referência para avaliação das cotações dos papéis de companhias já listadas – como Lojas Americanas (que possui a Americanas.com) e Ideiasnet –, afirma Rodrigo Magela, gestor da Arx Capital.
Outra boa notícia, observa Tânia Sztamfater, analista de varejo do Unibanco, é que o Submarino chega com um histórico maior de dados para análise do que as empresas que se aventuraram nas bolsas americanas há alguns anos. “Os players de internet que estão no mercado hoje podem ser considerados vencedores por sobreviverem ao estouro da bolha e ainda crescerem”, opina.
Denílson Duarte, gestor do Banco Máxima, ressalva, contudo, que os investidores ainda podem receber a oferta do Submarino com um pé atrás. “É possível que o mercado adote uma postura conservadora por conta dos acontecimentos passados e atribua aos papéis um preço menor do que a companhia está esperando”, completa.
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