
Ilustração: Rodrigo Auada
A carta anual do CEO da BlackRock — cargo atualmente ocupado por Larry Fink — aos seus acionistas é uma espécie de indicador de tendências. O tamanho da gestora — são cerca de 5,7 trilhões de dólares sob gestão — faz com que tenha capacidade para influenciar a comunidade de investimentos como poucas. Neste ano, Fink destacou a importância dos fatores ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês) para a sustentabilidade das empresas.
De acordo com o executivo, é essencial que as companhias façam uma gestão adequada desses fatores e que os conselhos de administração se certifiquem de que o trabalho está sendo cumprido. Fink frisou ainda que os boards devem prezar pela diversidade, convidando para integrá-los pessoas de diferentes gêneros, etnias, experiências e com modos de pensar diversos.
Já há algum tempo a BlackRock defende a necessidade de os investidores pressionarem as companhias para se engajarem nessas questões, principalmente porque boa parte deles aplica seus recursos em fundos de índice (ETFs) — que, por sua natureza, são bastante engessados. Fink também defendeu que os acionistas repensem o jeito como se relacionam com as empresas, esquecendo a ideia de apenas participar das assembleias anuais e se dedicando a conversar com as companhias ao longo de todo o ano.
Quer continuar lendo?
Faça um cadastro rápido e tenha acesso gratuito a três reportagens mensalmente.Você atingiu o seu limite de {{limit_online}} matérias por mês. X
Ja é assinante? Entre aqui >
Aproveite e tenha acesso ilimitado ao melhor conteúdo sobre mercado de capitais!
Participe da Capital Aberto: Assine Anuncie
Tags: gestão de recursos Internacional BlackRock Larry Fink carta aos acionistas Encontrou algum erro? Envie um e-mail
Comentários