Nos primeiros seis meses de 2014, as operações americanas de fusão e aquisição (M&A, na sigla em inglês) movimentaram quase o dobro de dinheiro do mesmo período do ano passado. Foram 2.329 negócios, somando US$ 694 bilhões entre janeiro e junho deste ano, respectivamente 30% e 98% a mais que no primeiro semestre de 2013. O crescimento por meio de compras e união de empresas concorrentes ou complementares voltou para o jogo econômico com força, na visão do escritório de advocacia White&Case, responsável pelo levantamento. Outro destaque é o número de negócios com valor acima de US$ 1 bilhão: foram 69 apenas no segundo trimestre, um recorde dos últimos cinco anos.
A estabilidade e a expansão econômico constante alcançados pela economia americana contribuíram muito para o cenário atual. Entre 2010 e 2013, os Estados Unidos tiveram um aumento acumulado do PIB de 9,3%, bem maior que o da maioria dos países desenvolvidos. O Reino Unido, por exemplo, cresceu 4,9% no período. Além disso, os acionistas têm apoiado os projetos de expansão das companhias por meio de M&A.
Outro ponto que colabora para a alta das operações de M&A é o apoio dos acionistas, demonstrado pela variação do preço dos papéis de companhias listadas em bolsa. Desde 2012, a tendência é que o valor da ação da compradora suba no dia seguinte ao anúncio do negócio, diferentemente do que costumava acontecer nos três anos anteriores, quando o papel da adquirente tendia a cair e o da adquirida subia. Neste ano, em 59% dos casos a ação da compradora subiu logo após a divulgação. “Os grandes negócios, principalmente, eram vistos com ceticismo, mas hoje os investidores veem que interesses estratégicos de longo prazo estão sendo atendidos. A percepção é que o fundamento dos negócios é muito mais sólido”, diz Gregory Pryor, sócio do White & Case.
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