Dentre os países latino-americanos, o Peru foi o que mais se destacou na expansão de dívida corporativa. Em 2012, as empresas peruanas ofertaram US$ 5,15 bilhões em títulos de dívida, mais que o triplo observado em 2011, quando esse valor atingiu US$ 1,63 bilhão. As emissões — tanto dentro como fora do país — foram realizadas, principalmente, por companhias ligadas à agricultura e à mineração. Segundo a agência peruana de notícias Andina, a tendência é que esse mercado continue aquecido em 2013 e que vários bancos locais captem recursos por essa via.
À Andina o banco Scotiabank disse que o principal fator de risco é o aumento das taxas de juros pagas pelos títulos de dívida norte-americanos, o que poderia drenar recursos destinados a companhias peruanas. O banco, contudo, acredita ser pouco provável que esse cenário se concretize. No início do ano passado, a empresa agroindustrial Camposol levantou US$ 125 milhões pagando um prêmio total de 9,88% e prazo de cinco anos. Outra companhia do setor, a Coazucar, captou US$ 325 milhões a uma taxa mais modesta, de 6,38%.
O boom de dívida corporativa vem trazendo mudanças para os fundos de investimento do país. O maior deles, o Credifondo, está se desfazendo de títulos de dívida pública do Peru para incrementar seu portfólio com títulos privados. A consultoria britânica Oxford Business Group destaca que a confiança dos investidores internacionais no Peru vem aumentando, o que contribui para baratear a emissão de dívida ante a alternativa mais corrente, o empréstimo bancário.
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