Os gestores de hedge funds americanos finalmente voltaram a sorrir. Pela primeira vez desde o terceiro trimestre de 2015, os aportes de recursos nessa modalidade de investimento superaram os resgates. Entre abril e junho deste ano, a indústria de hedge funds teve captação líquida de 6,7 bilhões de dólares, ante perda de 5,5 bilhões de dólares no trimestre anterior. No ano, portanto, o saldo está positivo em 1,2 bilhão de dólares.
A volta do interesse pelos hedge funds, que têm sob gestão um estoque de 3,1 trilhões de dólares, está relacionada a uma melhora de performance. Nos primeiros seis meses de 2017, os investidores viram seus ativos engordarem 4,87%, o melhor resultado desde o primeiro semestre de 2009, quando o retorno na primeira metade do ano havia alcançado vultosos 16,94%.
O voto de confiança dado pelos investidores é um alento para os hedge funds, que vêm competindo, nos EUA, com os fundos que usam inteligência artificial para a tomada de decisões. Apesar da empolgação do mercado em torno dessa tecnologia, a consultoria Preqin destaca que os fundos “discricionários”, que se apoiam na habilidade de gestores de carne e osso, ainda apresentam desempenho melhor que os “sistemáticos”, que usam algoritmos para decidir que ativos devem comprar ou vender. Nos 12 meses encerrados em junho, o retorno dos fundos discricionários foi de 13,28%, mais que o dobro do obtido pelos veículos sistemáticos (6,20%).
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