Enquanto o percentual de companhias com controlador definido cresce na maioria dos mercados emergentes, no Brasil, na China, na Turquia e em Taiwan esse número está em declínio. É o que mostra o manual de direitos de acionistas da CFA Institute, organização de profissionais de investimento, publicado em julho. Segundo o documento, em 2013, 65,3% das companhias abertas brasileiras tinham controlador definido, ante 74% em 2011. Na China, a fração passou de 74% para 61,1% (veja infográfico).
O CFA analisou 28 países em 2013, seis a mais que na última versão do manual. Desse total, 13 podem ser considerados emergentes. Entre os mercados desenvolvidos avaliados, França e Alemanha registram aumento no número de empresas com controlador, respectivamente de 4,3 e 6,6 pontos percentuais.
O instituto também calculou a proporção de conselheiros independentes no board das companhias abertas desses países. No Brasil, esse número caiu de 34% para 28% nos últimos dois anos. Além dos aspectos já
citados, o manual avalia outras características do ambiente corporativo, como presença de comitês de auditoria, facilidade para emplacar propostas de acionistas na assembleia anual e o uso de golden shares, que conferem a seus detentores direitos de decisão específicos sobre a companhia independentemente da sua parcela do capital acionário.
Também foram alvos de análise do CFA as regras locais para os investidores exercerem seus direitos e as práticas de governança das empresas listadas. No caso do Brasil, o instituto reconheceu o esforço do País de se destacar entre os emergentes por meio dos segmentos especiais de listagem, como o Novo Mercado, mas criticou o fato de algumas companhias não facilitarem o acesso a documentos societários importantes, como o estatuto social.
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