Entre 28 de abril de 2013 e 24 de abril de 2014, o índice de ações da bolsa dos Emirados Árabes Unidos subiu 59%; o do Qatar, mais de 50%; e o da Arábia Saudita, mais de 33%. Numa época em que os investidores focam a recuperação econômica dos Estados Unidos e dos mercados europeus, penalizando bolsas de outros países, é de se perguntar o que acontece nesses chamados mercados de fronteira. A expressão engloba nações que, apesar de aptas a receber investimentos, têm capitalização e liquidez relativamente menores do que a de mercados desenvolvidos ou emergentes.
Reportagens publicadas por veículos internacionais contam que, desde 2010, quando a chamada Primavera Árabe começou a depor governos no Egito, na Líbia e Tunísia, os governantes do golfo pérsico resolveram abrir os bolsos, aumentando salários do setor público — que emprega a maioria dos cidadãos — e realizando grandes obras. Como resultado, aumentou o consumo, assim como o dinheiro disponível para investir.
Ilustração: Eric Peleias
Para continuar lendo, cadastre-se!
E ganhe acesso gratuito
a 3 conteúdos mensalmente.
Ou assine a partir de R$ 34,40/mês!
Você terá acesso permanente
e ilimitado ao portal, além de descontos
especiais em cursos e webinars.
User Login!
Você atingiu o limite de {{limit_online}} matérias gratuitas por mês.
Faça agora uma assinatura e tenha acesso ao melhor conteúdo sobre mercado de capitais
Ja é assinante? Clique aqui