A Financial Services Authority (FSA), órgão regulador do mercado de capitais britânico, estará de ouvidos atentos às conversas por celular dos profissionais de bancos e corretoras. A partir do próximo ano, as instituições financeiras do Reino Unido terão de grampear os telefones móveis dos funcionários. A norma vale para quem recebe solicitações de clientes para transações no mercado de ações, dívida, financeiro ou de derivativos. Com essa exigência, a FSA espera ganhar mais uma fonte para investigar casos de negociação com uso indevido de informação privilegiada (“insider trading”). Antes disso, apenas chamadas de telefone fixo e e-mail eram monitorados.
Os custos de implantação dessa exigência têm gerado críticas ao regulador. Quando colocou em audiência pública uma minuta da regra para comentários, a FSA estimou que cerca de 16 mil celulares seriam alvo da medida, o que geraria um gasto de aproximadamente £ 11 milhões (R$ 29,63 milhões) às empresas. Um banco de investimento global, contudo, afirmou que, somente para instalar o sistema de gravação em todos os celulares de sua equipe de front office, teria de desembolsar £ 2,6 milhões (R$ 7 milhões).
Segundo as novas regras, a gravação das conversas deve ser armazenada por um período de seis meses. A FSA pede ainda que as instituições financeiras tomem medidas para impedir que equipamentos de comunicação de uso pessoal, incluindo celulares particulares e outros dispositivos móveis de comunicação eletrônica, sejam usados para receber ordens de negociação.
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