A Financial Services Authority (FSA), órgão regulador do mercado de capitais no Reino Unido, divulgou em 26 de fevereiro o projeto de seu mais novo código de boas práticas, focado nas políticas de remuneração. O documento, sujeito a consulta pública durante o mês de março, tem como objetivo assegurar que as companhias adotem sistemas consistentes com a gestão de riscos. O argumento da FSA é que uma remuneração mal estruturada pode incentivar os funcionários a ultrapassar o limite de risco suportado pela companhia.
O código também traz orientações sobre o cálculo das bonificações. Indica que as empresas devem levar em conta, principalmente, seus lucros –– mas sinaliza a necessidade de ajustes, incluindo o custo de capital e riscos futuros não contabilizados pelo resultado. Segundo o manual, quando necessário, um bom desempenho financeiro não justifica uma gestão de riscos esquálida ou o desrespeito aos valores da companhia.
Para a medição dos planos de incentivo no longo prazo, a orientação geral é ajustar as métricas ao risco. A FSA explica que medidas usuais, como o Total Shareholder Return (TSR) e o lucro por ação, podem ser impulsionadas durante a vigência do plano em detrimento da realidade de longo prazo da companhia. A alavancagem, por exemplo, é uma técnica empregada com esse fim, cita o código.
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