Depois de se consolidar como a mais nova modalidade de captação no mercado de capitais, os FIDCs começam a surgir em formatos alternativos. A novidade mais recente, lançada pela Sorse Asset Management em parceria com a Spinelli Corretora de Valores Mobiliários, não inclui cota subordinada – aquela fatia do patrimônio do fundo que é usualmente subscrita pelo cedente dos recebíveis e tem o papel de amortecer os prejuízos em caso de inadimplência.
Importado dos Estados Unidos, o modelo prevê que as perdas com possíveis maus pagadores sejam absorvidas por uma espécie de “colchão” de recursos formado pelos originadores dos recebíveis. Eles cedem ao fundo, junto com as duplicatas, uma quantia adicional ao valor do recebível. Esta diferença é encaminhada para um banco custodiante, neste caso o Deutsche Bank, que armazena os recursos até o vencimento da fatura. Não havendo inadimplência, o dinheiro volta para a companhia originadora dos créditos.
Outro recurso utilizado para mitigar o risco, especialmente em operações mais voláteis, é o seguro de crédito. Para Rodrigo Nascimbeni, diretor da Sorse, a principal vantagem desta versão de FIDC é a remuneração mais homogênea para os cotistas. Quando existe a cota subordinada, é usual que ela tenha direito a um retorno maior, para compensar o risco.
O FIDC lançado pelas corretoras difere ainda dos tradicionais por adquirir recebíveis de empresas de setores diversos. “O produto tem a mesma flexibilidade de um fundo de ações”, exemplifica Nascimbeni. Atualmente estão presentes no fundo recebíveis de companhias de açúcar, álcool e aço. E há previsão para entrada nos segmentos de fertilizantes e eletrodomésticos.
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