O colegiado da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) rejeitou a proposta de termo de compromisso apresentada pelos envolvidos no caso Panamericano. O processo apura a responsabilidade dos administradores da instituição diante do rombo de cerca de R$ 4 bilhões decorrente de fraude contábil.
O banco mantinha em seu balanço operações de crédito que já haviam sido vendidas a outras instituições, além de transações duplicadas, que o levavam a apresentar uma robustez financeira ilusória. A manipulação começou ainda em 2006 (antes do IPO, realizado em 2007) e cessou em 2010, quando uma investigação do Banco Central identificou as irregularidades.
Na proposta de termo de compromisso, o banco se prontificou a pagar R$ 50 mil, e os quatro diretores ofereceram valores individuais que variavam entre R$ 30 mil e 180 mil. A Procuradoria Federal Especializada da CVM, acompanhada pelo colegiado, recusou a proposta, pois os valores foram ofertados somente à CVM, e o banco ficou omisso em relação aos prejuízos suportados por correntistas, aplicadores e investidores. Sem o acordo, o caso vai a julgamento administrativo.
Ilustração: Grau 180.com.
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