O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e seu braço de participações, a BNDESPar, são alvo de persistentes críticas por conta da ajuda que dão às companhias abertas. Em geral, a desaprovação deve-se ao fato de tais empresas terem condições de captar recursos por conta própria, o que dispensaria o auxílio do banco de fomento. No que pode ser considerada uma resposta aos ataques, o BNDES lançou, no mês passado, a primeira edição do relatório “O crescimento das grandes empresas nacionais e a contribuição do BNDES via renda variável”.
O documento justifica os aportes feitos na JBS. De acordo com Felipe Silveira Marques, assessor da diretoria nas áreas de planejamento, pesquisa econômica e gestão de riscos do BNDES, a JBS multiplicou seu faturamento por oito após o financiamento, de R$ 14 bilhões em 2007 para R$ 120 bilhões em 2014, “tornando-se a maior empresa privada nacional em faturamento e a segunda empresa global em alimentos, atrás da Nestlé”.
John Wilkinson, professor da UFRRJ e autor de um estudo que integra o relatório, reconhece que os aportes do BNDES foram decisivos, mas lembra que a companhia conseguiu usar outras formas de captação. Do início da ajuda do BNDES, em 2007, até 2014, a JBS levantou R$ 23,4 bilhões no mercado de capitais privado contra R$ 5,6 bilhões da BNDESPar. O relatório destaca ainda os resultados obtidos na TOTVS e na Tupy.
Ilustração: Grau 180.com.
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