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Consolidar para crescer
Estimuladas pelos IPOs e pela expansão do consumo e do crédito, fusões e aquisições batem recorde

As operações de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) estão a pleno vapor no mercado brasileiro. Segundo dados da consultoria KPMG, o ano de 2007 foi o mais movimentado da história, com o total de 699 acordos realizados. O número representa um aumento de praticamente 50% em relação ao período anterior. O setor de maior destaque foi o de alimentos, bebidas e fumo, que registrou 66 transações.

Chama a atenção o grande aumento das negociações domésticas, que envolvem apenas empresas brasileiras, com crescimento de 92% em relação a 2006 (351 contra 183). Este ano, o mercado continua aquecido e, somente em fevereiro, 11 acordos já foram selados.

De acordo com Cláudio Ramos, sócio da área de corporate finance da KPMG, o cenário econômico local, com a expansão do consumo e o aumento da oferta de crédito, beneficiou as transações de um modo geral. Em alguns setores, como o imobiliário, a consolidação foi ainda alavancada pela chegada de companhias à Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Com o caixa recheado de recursos provenientes das ofertas de ações, construtoras, incorporadoras e corretoras de imóveis avaliaram as oportunidades no mercado e foram às compras. No total, 51 acordos entre empresas do segmento foram fechados no ano passado.

A negociação entre as partes muitas vezes precede a oferta pública inicial de ações, o que contribui para que algumas operações sejam concluídas rapidamente após a abertura de capital. “São feitos contratos que oferecem a opção de compra por um determinado período. Assim que o dinheiro entra, o negócio é finalizado”, afirma Ramos.

A companhia consolidadora pode adotar algumas estratégias no momento de escolher a empresa-alvo. De acordo com a KPMG, a aquisição de um concorrente direto é a que traz maiores vantagens competitivas. Outra tática pode ser o crescimento através da aquisição de empresas de menor porte. No Brasil, este procedimento é muito freqüente no setor financeiro, onde bancos como Bradesco e Itaú disputam palmo a palmo as oportunidades de ganhar terreno.

Uma terceira alternativa é chamada de verticalização. Neste caso, procura-se comprar empresas que não atuem no mesmo setor de atividade, mas que ocupem posição estratégica na cadeia produtiva. Esse foi o motivo que levou a Usiminas a desembolsar, este ano, US$ 925 milhões por três mineradoras.


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