“Circuit breaker”,”short selling” e “dark pools” preocupam a WFE

Tornar o uso de “circuit breakers” mais claro, definir as melhores práticas para o “short selling” e estudar as consequências da fragmentação do mercado de bolsas. Essas foram as três prioridades para 2009 apresentadas pelo novo conselho da World Federation of Exchanges (WFE), entidade que representa 51 bolsas do mundo inteiro e que se movimenta para atenuar os efeitos da crise.

À medida que a volatilidade se acirrou, os circuit breakers (sistemas que interrompem os pregões quando as cotações caem ou, em alguns casos, quando sobem a partir de determinado patamar) foram acionados mundo afora. Em dezembro de 2008, tornaram-se objeto de pesquisa da instituição. Das 40 associadas que responderam ao questionário, 24 afirmaram ter uma ferramenta desse tipo. Mas não há um padrão, o que leva a WFE a lançar recomendações sobre o tema. A intenção é de que o gatilho dos circuit breakers seja o mais previsível possível.

Quanto ao short selling (venda de ações a descoberto que se baseia numa expectativa de baixa na cotação), a WFE pretende agir em conjunto com a Organização Internacional de Comissões de Valores Mobiliários (Iosco). Em setembro de 2008, no auge da crise, países como Estados Unidos e Inglaterra proibiram o short selling de ações de instituições financeiras durante semanas, sob o argumento de que ele potencializava a queda de papéis muito visados. “Nosso principal objetivo é analisar as medidas que foram tomadas durante a turbulência”, disse William Brodsky, presidente do conselho de administração da entidade desde janeiro.

O surgimento de plataformas adicionais de negociação, em que transações são efetuadas fora do ambiente de bolsa, terá seus efeitos estudados. A instituição pretende medir, por exemplo, como a liquidez é afetada pela negociação realizada em plataformas eletrônicas, como as “dark pools”. Nesses ambientes, as partes — proprietários e compradores de grandes lotes de ações — não se vêem. A negociação é comandada por instituições (normalmente financeiras, como bancos, corretoras e bolsas), que juntam as partes preservando o anonimato. Essas ordens, portanto, são desconhecidas do restante do mercado. Acredita-se que as plataformas adicionais de negociação diminuem a transparência e a liquidez nas bolsas — duas preocupações dos associados da WFE.


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