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Cingapura eleva padrões de listagem

A Bolsa de Cingapura (SGX) vai tornar mais rigorosas as suas regras de listagem. A partir de 10 de agosto, serão aceitas no pregão somente companhias que apresentem uma das três características a seguir: capitalização de mercado no momento da oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) de US$ 119 milhões ou mais, no caso de empresas rentáveis no último exercício social e com histórico operacional de pelo menos três anos; capitalização de mercado no IPO de, no mínimo, US$ 238 milhões, se houver registro de receita operacional somente no último ano; ou lucro antes de impostos de US$ 23,8 milhões ou mais no último exercício e registro de funcionamento de, no mínimo, três anos. Pelas regras atuais, uma companhia pode se listar na Bolsa de Cingapura se possuir capitalização de mercado mínima de US$ 80 milhões; lucro antes de impostos acumulados de, pelo menos, US$ 10 milhões nos últimos dois anos; ou lucro acumulado antes de impostos de, no mínimo, US$ 7,5 milhões nos últimos três anos, sendo que, em nenhum deles, esse indicador pode ter ficado abaixo de US$ 1 milhão.

A iniciativa reflete o desejo de Cingapura de atrair ofertas públicas iniciais de ações de companhias de maior porte e com mais qualidade. Recentemente, empresas chinesas listadas na SGX, conhecidas como “S-chips”, têm sido alvo de auditorias especiais devido a problemas de governança. Essa notícia é uma punhalada nos planos de Cingapura de ofuscar Hong Kong como principal país asiático para ofertas de ações. “Qualidade gera qualidade. Ao elevarmos os padrões de admissão, aumentamos a atratividade de Cingapura para as empresas e os investidores, fortalecendo nossa posição como centro financeiro internacional”, afirma Magnus Böcker, executivo da SGX.

Jamie Allen, secretário-geral da Associação Asiática de Governança Corporativa, não acredita, no entanto, que os novos padrões vão atrair mais companhias e investidores. “Não acho que os requisitos de entrada vão garantir que as companhias terão melhores práticas de governança corporativa”, afirmou ao Financial Times. “Minha intuição é que Hong Kong não vai perder o sono com essa mudança. As empresas que querem se listar lá farão isso de qualquer jeito.”

Até porque a Bolsa de Hong Kong está cada vez mais atrativa. No mês passado, anunciou que vai se juntar com os pregões de Xangai e Shenzhen numa joint venture que permitirá que ações desses três territórios sejam negociadas entre si. Isso será possível através do desenvolvimento, até o fim deste ano, de uma série de índices cruzados e da criação, em 2013, de fundos de índices (ETFs, na sigla em inglês). A iniciativa contará com o apoio financeiro de US$ 12 milhões de cada uma das bolsas. Caberá à Hong Kong nomear o diretor-executivo da joint venture.


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