Cenários para 2004

A quarta edição da Revista Capital Aberto reúne uma série de indicadores dos caminhos para o mercado de capitais em 2004. Na matéria de capa, o assunto que tem roubado a cena nos últimos meses e feito a alegria dos investidores que toparam o risco de aplicar suas economias quando o cenário para a bolsa e o país era bem mais nebuloso. Em reportagem que visa trazer as mais variadas referências para quem quer projetar o caminho da bolsa em 2004, a jornalista Renata Batista analisa o histórico de desempenho do mercado e mostra opiniões de investidores pessoas físicas e institucionais, além das projeções dos grafistas, analistas que observam atentamente as curvas dos gráficos para desvendar a próxima “onda” e o momento da virada no sobe-e-desce do mercado.

Do lado do governo, espera-se que venham boas notícias para o mercado de capitais. Com o projeto de Parcerias Público-Privadas (PPP) engatilhado para votação no Congresso, o Executivo passa a olhar com mais atenção para os veículos de financiamento que tradicionalmente abarcam projetos dessa natureza, especialmente aqueles que passam pelo mercado de valores mobiliários. Movimentos recentes de agentes do governo federal também deram sinais de uma nova postura do Executivo como acionista de grandes grupos privados pós-privatização. A recompra de ações da Vale do Rio Doce é um entre outros indícios de que o governo passa a assumir um papel mais político nas empresas em que participa com posições minoritárias, em prol de interesses nacionais.

As perspectivas de queda nas taxas de juros também indicam que 2004 poderá ser um ano de formação de novas companhias abertas. Na indústria de private equity, investimentos vinham represados em busca de projetos e empresas que fizessem frente às altas taxas de retorno sobre o capital exigidas em um cenário de elevadas taxas de juros e pesados custos de oportunidade. À luz das projeções de estabilidade econômica no próximo ano, e da redução das taxas de juros, acredita-se que o mercado de private equity terá o estímulo de que necessita para liberar os recursos disponíveis e começar a formar empresas que certamente serão candidatas a companhias abertas no futuro.

Movimentado pelas reformas em andamento, o mercado de previdência sinaliza que 2004 também será um ano de mais poupança. E, como mostra a reportagem de Luciana Del Caro, tais recursos tendem a fortalecer o regime de previdência aberta e continuar reduzindo a participação de mercado dos fundos de pensão.

Por fim, a Capital Aberto traz uma reportagem especial sobre a segunda edição do dia das empresas brasileiras em Nova York, o Brazil Day. Curiosas diferenças entre o evento de 2003 e o de 2001 refletem a seqüência de fatos que mudaram o Brasil e o mundo nos últimos dois anos. A todos, uma ótima leitura!


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