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Vencedoras da categoria de ativos superiores a R$ 15 bilhões
Ultrapar, Fibria e Embrar

, Vencedoras da categoria de ativos superiores a R$ 15 bilhões, Capital Aberto1º lugar: Ultrapar – Sede de expansão

, Vencedoras da categoria de ativos superiores a R$ 15 bilhões, Capital AbertoDona das marcas Ultragaz, Ipiranga, Oxiteno e Ultracargo, a Ultrapar registra há 28 trimestres consecutivos aumento no seu Ebitda. Entre abril e junho deste ano, o indicador alcançou R$ 706 milhões, evolução de 22% sobre o mesmo período de 2012. No ano passado, essa linha do balanço saltou 18%, atingindo R$ 2,4 bilhões. O número ajudou a companhia a obter uma das melhores variações no quesito EVA: 2,4%, contra -0,1% da mediana de seu grupo.

Segundo André Covre, diretor de relações com investidores da Ultrapar, a conquista é fruto da bem-sucedida estratégia de expansão. Desde a abertura do capital, a empresa já investiu R$ 12 bilhões na ampliação de seus negócios — R$ 1,5 bilhão apenas no ano passado. Em 2012, por exemplo, a Ipiranga incrementou a sua rede de revendedores em 374 postos e 391 novas lojas Am/Pm e Jet Oil. A Oxiteno realizou duas aquisições fora do Brasil: uma planta de especialidades químicas em Pasadena, nos Estados Unidos, e outra no Uruguai.

Para 2014, o desafio é consolidar a entrada no setor de farmácias. A Ultrapar almeja transformar a varejista paraense Extrafarma, adquirida em setembro por R$ 1 bilhão, em líder de mercado nacional. A ideia é investir R$ 500 milhões ao longo de cinco anos para aumentar o potencial de geração de caixa da rede.

No quesito governança, a companhia também se destacou: obteve nota 8,1, ante 6,3 da categoria. A grande guinada nessa área ocorreu em 2011, quando converteu todas as ações preferenciais em ordinárias e aderiu ao Novo Mercado da BM&FBovespa, deixando de ter acionista controlador. Para Covre, a estratégia ajudou a Ultrapar a agregar valor ao negócio.

2º lugar: Fibria – Reescrevendo o futuro

, Vencedoras da categoria de ativos superiores a R$ 15 bilhões, Capital AbertoMaior produtora de celulose do mercado brasileiro, a Fibria realizou, em 2012, a sua segunda oferta primária de ações. O objetivo era captar R$ 1,25 bilhão para readequar a estrutura de capital e, com isso, reduzir o grau de alavancagem. A empreitada foi bem-sucedida: a companhia conseguiu arrecadar R$ 1,4 bilhão. Além disso, a valorização do dólar e o aumento das vendas impulsionaram a receita em 5%, para R$ 6,2 bilhões. Juntos, os valores deram à empresa fôlego para alcançar uma relação entre dívida líquida e Ebitda de 3,4 vezes. No ano anterior, esse indicador chegou a 4,8.

A melhora contribuiu para a Fibria conquistar uma variação EVA de 1,4%, proporção superior à mediana da categoria, de -0,1%. A notícia também teve reflexo positivo sobre o preço das ações. De 2 de abril de 2012, início do período analisado pelo prêmio, até 21 de outubro de 2013, o papel da Fibria subiu 75%. Como resultado, no quesito retorno total para os acionistas (TSR – Ke), a fabricante de papel registrou a variação mais alta entre as vencedoras de seu grupo: 63,3%, bastante acima da mediana de -0,9% de sua categoria. “Esse resultado mostra a confiança do mercado na Fibria”, ressalta Guilherme Cavalcanti, diretor de relações com investidores.

A empresa vem promovendo avanços importantes em sua governança. Em 2012, por exemplo, instaurou um comitê de auditoria estatutário e atualizou seu código de conduta. Adicionalmente, criou um comitê de inovação cuja atribuição é prestar assessoria ao conselho de administração na análise de iniciativas relacionadas à pesquisa e inovação tecnológica nas áreas florestal, industrial, de gestão e em relação a novos produtos e processos. As novidades impulsionaram a nota de governança da Fibria: 6,9, acima da mediana da categoria (6,3).

3º lugar: Embraer – Alto e avante

, Vencedoras da categoria de ativos superiores a R$ 15 bilhões, Capital AbertoTerceira fabricante de aviões do mundo, a Embraer registrou a maior variação de EVA entre os vencedores de sua categoria: 7%. O percentual, bastante superior à mediana do grupo, de -0,1%, reflete a capacidade da companhia de gerar bons resultados operacionais. Em 2012, o Ebitda atingiu R$ 1,2 bilhão, alta de 133% em relação ao ano anterior.

O crescimento pode ser explicado, entre outros fatores, pela valorização do dólar em relação ao real, pelo aumento da eficiência operacional e pela elevação da receita. Em 2012, o faturamento da Embraer subiu 24% em relação a 2011, para R$ 12,2 bilhões. Colaborou para esse resultado a evolução dos negócios de defesa e segurança. A receita líquida dessa área subiu 44%, devido principalmente ao avanço do projeto, em parceria com a Boeing, de construção do cargueiro KC-390, jato de transporte e reabastecedor militar de médio porte. Até o fim de 2012, existiam 60 cartas de intenção de compra da Força Aérea Brasileira e de países como Argentina, Colômbia, Chile, Portugal e República Tcheca. Outro destaque do segmento foi o início das atividades da Visiona Tecnologia Espacial, empresa constituída por Embraer e Telebras que coordenará a contratação do sistema de satélites geoestacionário do Brasil.

No quesito governança, a Embraer também obteve uma nota boa: 8,5, ante a mediana de 6,3 da categoria. Em 2012, a companhia aprimorou as suas práticas de gestão, ao atualizar o seu mapa de riscos, reformular o comitê de sustentabilidade e criar as diretorias de compliance e de auditoria interna. “Essas iniciativas vão trazer maior robustez para a atuação da companhia”, avalia Luciano Froes, diretor de relações com investidores da Embraer.

, Vencedoras da categoria de ativos superiores a R$ 15 bilhões, Capital Aberto


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