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Obstáculos à frente (Porto Seguro)
Seguradora vive bom momento operacional, mas há nuvens negras no horizonte

, Obstáculos à frente (Porto Seguro), Capital AbertoA ação subiu 27% em 2013 e já galgou mais 11,2% até 8 de abril deste ano. O bom comportamento da cotação da Porto Seguro na bolsa é movido a números. Em 2013, a receita operacional recorrente (número que considera apenas apólices mantidas de um ano para o outro) da seguradora de veículo e residência foi duas vezes maior que o registrado em 2012. No ano passado, a companhia ainda cresceu 23% no segmento de automóveis, e elevou os preços.

O reajuste foi possível, segundo Pedro Zadeu, analista do Banco Fator, graças às condições de mercado favoráveis e às vantagens competitivas da Porto Seguro: a marca, a estrutura de serviços — apoiada em 15 mil prestadores exclusivos — e o bom relacionamento com os 25 mil corretores. A consequência foi a redução no chamado índice de sinistralidade, mesmo com a alta dos crimes contra o patrimônio no País. O medidor fornece a relação entre o que se paga ao segurado, para ressarcir furto, roubo ou acidente de veículo, e o que se cobra pela apólice. Por isso, quando os preços sobem, o índice tende a cair.

O resultado operacional conseguiu compensar a queda do retorno financeiro em 2013. Excluindo os recursos de previdência, as aplicações de reservas da seguradora ganharam o equivalente a 79% do CDI, contra 133% em 2012. Se houver melhora este ano, como esperam os analistas, e o desempenho operacional seguir no trilho de 2013, a companhia terá tudo para comemorar 2014. O que não quer dizer que o preço da ação seguirá em alta. Somente em abril, até o dia 10, o papel acumulava queda de 2%. A desvalorização deve-se a duas nuvens negras no céu da Porto Seguro.

, Obstáculos à frente (Porto Seguro), Capital AbertoUma é a decisão de primeira instância da Justiça do Rio de Janeiro sobre o “custo de apólice”, taxa cobrada pela empresa entre 2002 e 2012 e, hoje, ilegal. O tribunal determinou que a companhia devolva aos clientes, em dobro, a quantia cobrada no período. Isso pode corresponder a 25% do preço da companhia em bolsa, mas a Porto Seguro vai recorrer — e os analistas consultados acreditam que ganhará a causa.

A outra nuvem negra é o comportamento do mercado de seguros de carros em 2014. Analistas do J.P. Morgan ponderam que o preço da ação já incorporou grande parte da expectativa boa para o segmento e, por isso, recomendam apenas manter o papel. Já o Banco Fator mudou sua recomendação, no início do ano, de compra para venda. A instituição prevê queda na comercialização de carros e acirramento da concorrência, o que vai limitar o aumento dos preços cobrados pela Porto Seguro e, assim, refrear o índice de sinistralidade.

A escolha das companhias para esta seção é feita a partir de um levantamento da Economática com a oscilação e o volume negociado mensalmente por ações que possuem giro mínimo de R$ 1 milhão por dia. A partir daí, são escolhidas aquelas que se destacam pelas variações positivas e negativas.


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