Se você não pode vencer seu inimigo, junte-se a ele. A frase parece se aplicar perfeitamente à intenção da Nasdaq de operar “dark pools”. O nome é uma alusão à pouca transparência dada às negociações nesse tipo de plataforma, operada por instituições financeiras.
Segundo matéria divulgada no Wall Street Journal, a Nasdaq tem sondado grandes bancos a respeito da possibilidade de administrar suas dark pools. Estaria, inclusive, planejando pedir o aval da Securities and Exchange Commission (SEC) para prosseguir com a ideia. Conforme Robert Greifeld, CEO da bolsa de tecnologia americana, essa iniciativa visa firmá-la como um parceiro de tecnologia dos bancos, que, desde a crise financeira, lidam com o crescimento dos custos de tecnologia e regulação.
Apesar do discurso, a ambição da Nasdaq é vista pelo mercado como uma mudança drástica de postura. Junto com a Nyse, ela sempre criticou duramente as dark pools por prejudicar a capacidade do mercado de operar com eficiência. Em julho, Greifeld chegou a publicar um texto no Wall Street Journal dizendo que “ninguém pode argumentar contra o poder de cura da transparência no processo de precificação de ativos”. Diante da possibilidade de receita com esse tipo de negócio, a Nasdaq parece estar revendo seus conceitos.
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