No dia 25 de outubro, o índice Merval, principal indicador da Bolsa de Comércio de Buenos Aires, fechou em 5.526,29 pontos — 132% acima do valor de 25 de outubro de 2012: 2.376,49 pontos. A trajetória crescente da bolsa de valores argentina é intrigante, principalmente se comparada à do mercado brasileiro, considerado mais seguro e cumpridor de regras. No mesmo dia 25, o índice da BM&FBovespa fechou 7% abaixo do valor atingido um ano antes.
John Paul Rathbone, editor de América Latina do jornal Financial Times, observou em vídeo produzido pelo blog Beyond the Brics que o principal motivo do sucesso argentino estava nas eleições legislativas do último dia 27, em que o partido da presidente deveria perder assentos no congresso. No fechamento da edição, dia 28, a apuração de 99,7% das cédulas confirmava o revés. Além disso, Cristina Kirchner não poderá se candidatar em 2015, porque a Constituição só permite uma reeleição. A perspectiva de mudança tem aumentado o interesse dos investidores pelo país. Eles apostam que a segunda metade do mandato de Cristina será menos intervencionista e hostil a investimentos.
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