O medo de que a crise bancária na Europa vire o epicentro de uma nova recessão global levou mais de 200 companhias a adiarem ou cancelarem os planos de estrear em bolsa. Até 15 de setembro, 215 ofertas públicas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês) foram postas de lado. Juntas, poderiam ter captado US$ 44 bilhões. O montante é bem parecido com o de 2008, quando, nesse mesmo período, 214 ofertas, no valor de US$ 38,2 bilhões, foram canceladas ou adiadas, conforme dados da Dealogic publicados no The Wall Street Journal.
Os números foram divulgados um dia depois de a Dealogic revelar dados frustrantes sobre o principal mercado de capitais do mundo. Até setembro, o preço das ações de mais da metade dos IPOs realizados nos Estados Unidos estava abaixo do estabelecido na oferta inicial. Dentre as companhias cujos papéis enfrentam essa situação, está a provedora de música pela internet Pandora, que estreou na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse) em junho.
Até 13 de setembro, contudo, o desempenho das ações das novatas era melhor do que o alcançado por outros papéis. Em média, apresentavam uma desvalorização de 6,5%, enquanto o índice S&P 500 caia 11,45%. Apesar do cenário econômico adverso, a consultoria de IPO Renaissance Capital estima que 332 empresas em todo o mundo ainda possam abrir o capital este ano, levantando US$ 183 bilhões.
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