Eike Batista pode ter se acostumado a receber notícias ruins desde que suas principais empresas começaram a enfrentar problemas, mas o mês passado foi particularmente conturbado para ele. No dia 13 de setembro, o Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro denunciou o empresário pelos crimes de manipulação de mercado e insider trading na OGX — atualmente em recuperação judicial e rebatizada de OGPar.
Para garantir que o investidor seja indenizado, o MPF decretou o bloqueio dos bens de Eike até o valor de R$ 1,5 bilhão. “Tal quantia equivale ao prejuízo suportado pelo mercado de ações em consequência da conduta criminosa do denunciado”, destacou o procurador Orlando Monteiro Espíndola da Cunha.
Dois dias depois, em 15 de setembro, foi a vez do MPF de São Paulo denunciar Eike. Desta vez, pelo uso de informações privilegiadas na OSX. Ele arrecadou R$ 33,7 milhões com a venda de ações da companhia, dias antes de anunciar ao mercado que a situação financeira do estaleiro exigiria uma revisão de seu plano de negócios, sobretudo pela venda de ativos e pela redução dos investimentos.
Ilustração: Rodrigo Auada
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