Os bancos de investimento na Índia podem ganhar uma função adicional: monitorar se os recursos arrecadados nas ofertas públicas inicias de ações (IPOs, na sigla em inglês) estão sendo utilizados pelas companhias para os fins informados no prospecto. A comissão de valores mobiliários da Índia (Sebi) passou a cogitar a medida após uma investigação que resultou na proibição de sete empresas de captar recursos no mercado e no impedimento dos bancos que assessoraram suas ofertas de coordenarem novas listagens. PG Electroplast, Brooks Laboratories, RDB Rasayans, Taksheel Solutions, Tijaria Polypipes, Onelife Capital Advisors e Bharatiya Global Infomedia são acusadas de terem apresentado informações incorretas para os investidores e desviado ou feito mau uso do dinheiro levantado no IPO.
Os bancos de investimento não gostaram da ideia. Eles argumentam que fiscalizar a utilização desse dinheiro seria complicado, uma vez que não mantêm, necessariamente, relacionamento com as empresas que levam ao pregão depois da oferta. Além disso, avaliam que a nova função gerará custos para os bancos que terão de ser cobrados nas comissões para coordenação das ofertas. As irregularidades cometidas foram descobertas durante uma investigação da Sebi que mirou companhias recém–listadas cujos preços das ações flutuaram drasticamente desde o IPO.
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