No mês passado, a Forjas Taurus homologou seu mais recente aumento de capital. Com a emissão de ações, a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), até então acionista minoritária da empresa, tornou-se controladora.
Aumentos de capital que resultam em novo controlador são bem-vistos e podem salvar empresas da bancarrota. No ano passado, a LLX, empresa de logística portuária criada por Eike Batista, foi socorrida assim. O empresário, até então dono de 53,5% do capital da companhia, chamou um aumento de capital que ele próprio não subscreveria.
Eike cedeu sua preferência — direito essencial garantido pela Lei das S.As. para evitar a diluição arbitrária de acionistas — em favor da gestora americana EIG. Ao final da operação, a asset injetou R$ 1,3 bilhão e ficou com 52,82% da LLX (que, com a chegada da nova dona, passou se chamar Prumo Logística). Eike ficou com 20,9% do capital. Os demais minoritários também acabaram diluídos: somavam 46,5% da companhia e restaram com 26,3%. Não houve chiadeira. Melhor ficar com uma fatia menor do que ter um naco de uma companhia cuja perpetuidade é duvidosa.
Na Forjas Taurus, no entanto, a situação é diferente. Suspeita-se de que o aumento de capital seja apenas uma fachada para a alienação do controle sem o custo de realizar uma oferta pública de aquisição de ações (OPA). O caso está sendo investigado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pode render uma boa dor de cabeça a Luis Estima, antigo dono da companhia e articulador do negócio. Os detalhes estarão na próxima edição da Capital Aberto.
Para continuar lendo, cadastre-se!
E ganhe acesso gratuito
a 3 conteúdos mensalmente.
Ou assine a partir de R$ 34,40/mês!
Você terá acesso permanente
e ilimitado ao portal, além de descontos
especiais em cursos e webinars.
User Login!
Você atingiu o limite de {{limit_online}} matérias gratuitas por mês.
Faça agora uma assinatura e tenha acesso ao melhor conteúdo sobre mercado de capitais
Ja é assinante? Clique aqui