Lançada em 2011, a Brix, plataforma de negociação de energia voltada para o mercado livre, perdeu seu sócio mais midiático. No fim de novembro, o empresário Eike Batista vendeu sua parte no negócio aos parceiros na empreitada — a bolsa americana Intercontinental Exchange (ICE), o ex-presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) Roberto Teixeira da Costa, o presidente da Coteminas, Josué Gomes da Silva, e o presidente da Compass Energia, Marcelo Parodi. À época do lançamento da empresa, noticiou-se que a fatia de Eike seria de 23,75%. O capital total da Brix atualmente é de R$ 14,8 milhões.
O empresário passou o ano de 2013 tentando resolver os problemas financeiros de suas companhias, capitaneados pela petroleira OGX, cujo desempenho operacional sofrível acabou desencadeando uma crise de confiança sobre todo o grupo EBX. Diante das dificuldades, o empresário se desfez de vários negócios.
Eike deixou a Brix, mas o xis que marca o nome de suas companhias se manteve. Em dois anos de operação, a plataforma negociou o equivalente a R$ 1 bilhão em contratos de compra e venda de energia. É uma parcela pequena do mercado livre, que, no mesmo período, movimentou cerca de R$ 70 bilhões. Apesar disso, as ambições da empresa seguem em nível elevado. A Brix pleiteia seu credenciamento como mercado de balcão organizado na CVM, que lhe permitirá oferecer derivativos de energia. “Os derivativos são instrumentos de gestão de risco com potencial para retroalimentar as negociações no mercado físico, em que já atuamos”, explica Levindo Santos, presidente da companhia.
Ilustração: Eric Peleias
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