Pesquisar
Close this search box.
Corrida de obstáculos
Apesar do cenário econômico turbulento, companhias avançam na entrega de retorno aos acionistas

, Corrida de obstáculos, Capital AbertoRealizado pela Capital Aberto sob a supervisão do professor da FEA-USP Alexandre Di Miceli e em parceria com a Stern Stewart do Brasil, o prêmio As Melhores Companhias para os Acionistas chega a sua oitava edição com novidades. A primeira delas diz respeito à ampliação da amostra de empresas avaliadas, que passou a contemplar as 150 emissoras de ações com os maiores volumes diários de negociação na BM&FBovespa entre 2 de abril de 2012 e 28 de março de 2013. Até então, esse número se restringia a cem.

O aumento tem um motivo: abarcar a criação de uma nova categoria para premiar companhias menores. Com isso, o número de vencedoras por edição subiu de 9 para 12. Para conquistar o título, elas precisaram apresentar notas superiores às de seu grupo em três dimensões: criação de valor, medida pelo Economic Value Added (EVA), retorno para o acionista que excedeu o custo de capital próprio (TSR – Ke) e governança corporativa. Não eliminatório, o quesito sustentabilidade foi avaliado a partir da participação da empresa no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa. As companhias listadas no ISE receberam pontuação adicional.

Quem acompanha o prêmio, aliás, já deve ter notado uma mudança na forma de agrupar as companhias. Este ano, o critério usado foi o valor dos ativos, e não o valor de mercado. O objetivo foi tornar a comparação entre as candidatas de cada categoria mais justa, num cenário em que o preço depreciado em bolsa de muitas empresas já não refletia seu porte real.

Apesar do momento instável da economia brasileira, a mediana de TSR – Ke das companhias avaliadas este ano progrediu em comparação a 2012, quando todas as categorias registraram números negativos. O destaque foi o grupo de empresas com ativos entre R$ 2 bilhões e R$ 5 bilhões. A fórmula de valorização em bolsa e dividendos menos custo de capital alcançou mediana de 13,8%. Entre as vencedoras, a Paranapanema produtora de cobre refinado, registrou o maior TSR – Ke: 144,7%. Já no quesito variação de EVA, a categoria com melhor desempenho foi a das empresas com ativos até R$ 2 bilhões. A proeza denota a habilidade das companhias menores de gerar valor mesmo diante de uma conjuntura desfavorável.

As notas de governança também avançaram. O grupo mais bem colocado foi o de empresas com valor de ativos entre R$ 5 bilhões e R$ 15 bilhões, do qual fazem parte as vencedoras Duratex, Natura e Cielo. A fabricante de cosméticos obteve a maior pontuação de governança (8,7) entre as premiadas.

, Corrida de obstáculos, Capital Aberto


Para continuar lendo, cadastre-se!
E ganhe acesso gratuito
a 3 conteúdos mensalmente.


Ou assine a partir de R$ 34,40/mês!
Você terá acesso permanente
e ilimitado ao portal, além de descontos
especiais em cursos e webinars.


Você está lendo {{count_online}} de {{limit_online}} matérias gratuitas por mês

Você atingiu o limite de {{limit_online}} matérias gratuitas por mês.

Faça agora uma assinatura e tenha acesso ao melhor conteúdo sobre mercado de capitais


Ja é assinante? Clique aqui

mais
conteúdos

APROVEITE!

Adquira a Assinatura Superior por apenas R$ 0,90 no primeiro mês e tenha acesso ilimitado aos conteúdos no portal e no App.

Use o cupom 90centavos no carrinho.

A partir do 2º mês a parcela será de R$ 48,00.
Você pode cancelar a sua assinatura a qualquer momento.